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27 de mai. de 2013

Um pouco sobre a hidrografia da Dinamarca

A rede hidrográfica dinamarquesa é pouco desenvolvida devido à fragmentação do relevo. Portanto, esta parte da geografia física pode não ser altamente desenvolvida. Os rios dinamarqueses são curtos, lentos e sinuosos. Isto se dá devido à planície dominante no país, pois todos os rios correm integralmente dentro de suas fronteiras, na península da Jutlândia e suas ilhas. Os rios são, em grande parte navegáveis.
Imagem do rio Gudenå
O rio mais importante é o Gudenå, em Jutland, com 158 km de extensão. A nascente do rio está localizado na Tinnet Krat, perto da cidade de Tørring, na Conde de Vejle Amt, no centro-leste da península da Jutlândia, e sua foz no fiorde de Randers, Jutland . A origem do rio é glacial. Outros rios menores são o grupo Stora, o Skjern, e Varde, todos correndo dentro da Jutlândia ao Mar do Norte. 
Há também uma presença intensa de lagos, com um total de 435 km ². Ele tem duas origens, uma glacial, no centro da península e nas ilhas, e outras nas zonas úmidas, na costa, especialmente na costa do Mar do Norte. A região localizada no interior do centro de Jutland tem dezenas de lagos, por isso chamado de "região dos lagos". 
O maior lago é Arre, na ilha de Sjaelland. Possui 40,6 km² e está localizado entre as cidades de Helsingor e Hillerod, a nordeste da ilha. Longos intervalos são formados por trás das dunas costeiras no oeste, e nos fiordes de Ringkøbing e Nissum. O segundo maior lago do país é Fjord Stadil, 19 km ², em Jutland, e o terceiro lago Esromsee com uma área de 17,36 km ². Menção especial merece o Limfjord (Lim Fjord), que separa a ilha de Vendsyssel-Thy do resto da península da Jutlândia. Estende-se a partir de Thyboron no Mar do Norte para Hals no Kattegat. Tem cerca de 180 quilômetros de comprimento e uma forma irregular, com várias baías e ilhas, das quais a maior é a de Mors. A sua profundidade máxima é de 24 metros.
É também banhada ao norte pelo estreito de Skagerrak, que a separa da Noruega, a leste pelo estreito de Kattegat, que a separa da Suécia, e pelo Mar Báltico, a sul pela Alemanha e a oeste pelo Mar do Norte.
ÁGUA POTÁVEL: Na Dinamarca, a água potável é encontrada nas torneiras das casas por todo o país. Pesquisas feitas com a população dinamarquesa mostram que 94% da população aprova o sistema de distribuição de água potável, ultrapassando o recomendado (de 84%).
Por outro lado, o consumo de água na Dinamarca é exagerado, o que os coloca na 10º posição no ranking de “Consumo per capita de Água por dia (em litros)”, com 210 litros. Nesse ranking também se encontra os EUA (em 1º lugar, com 575 litros) e o Brasil (em 12º lugar, com 187 litros). Esse levantamento foi feito para mensurar o consumo per capita, usado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no documento Human Development Report 2006, que trata da escassez e da crise mundial de água.
Outra observação interessante, se dá ao preço da água na Dinamarca. Em um levantamento feito pela revista National Geographic, com ajuda da ONG Global Water Intelligence, mapeou o custo nas principais cidades do mundo e concluiu que a água mais cara do globo está em Copenhague, capital dinamarquesa, onde se pagam paga US$ 3,43 por 100 galões (387 litros), baseado no consumo mensal de 4 mil galões. Em comparação, São Paulo e Rio de Janeiro, as duas metrópoles brasileiras citadas do estudo, cobram um preço razoavelmente baixo pelo líquido: US$ 0,65 e US$ 0,34. 
Em contradição à isso, surge um dado curioso: Com crise de abastecimento de água mundo afora alcançando um ponto tão dramático, começou a sair do papel e ganhar corpo na realidade medidas antes consideradas absurdas. Exemplo dessa situação foi o anúncio de duas empresas americanas que fecharam o primeiro contrato de venda transoceânica de água a granel. Segundo especialistas no mercado, só vale a pena exportar água de altíssima qualidade, como a do Alasca, devido ao elevado custo do transporte. Aí vem a contradição: Assim como o Alasca, a Nova Zelândia e a Groenlândia (que pertence à Dinamarca, onde a capital possui a água mais cara) também estão de olho nesse novo mercado, já que contam com grande quantidade de água em relação a pequena população.
GROENLÂNDIA: A Groenlândia era desconhecida da Europa até o século X, quando foi descoberta por vikingsislandeses. Antes desse "descobrimento", a ilha já fora habitada por povos árticos, ainda que estivesse desabitada quando da chegada dos vikings: os ancestrais diretos dos modernos esquimós não chegaram à ilha até o ano de 1200. A Dinamarca reclamou a soberania sobre o território e o colonizou a partir do século XVIII. Obteve, assim, privilégios, tais como o monopólio comercial.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Groelândia se separou de fato, tanto social como economicamente, da Dinamarca, aproximando-se mais dos Estados Unidos e Canadá. Depois da guerra, o controle da ilha voltou à Dinamarca, retirando-se seu status colonial, e apesar de a Groenlândia continuar sendo parte do Reino da Dinamarca, é autônoma desde 1979..
A Groenlândia nunca acusou um período de degelo tão longo em 2010. O gelo começou a derreter no final de abril e parou em meados de setembro. Comparado às observações realizadas desde 1979, foram 50 dias a mais de degelo.
Esses dados foram revelados por uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Processos da Criosfera, da City College of New York (CCNY). Os cientistas contaram com a ajuda de satélites e sensores espaciais, que mediram a temperatura da superfície das camadas de gelo da Groenlândia.
O estudo mostrou que caiu menos neve em 2010 e as temperaturas da região aumentaram 3 graus em relação à média observada no passado. Em Nuuk, a capital da Groenlândia não havia, desde 1973, um verão e uma primavera com temperaturas tão elevadas.

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